sábado, 13 de setembro de 2014

Notícias daqui e de lá.

Então, eu estou devendo muita explicação e muitos posts explicativos do meu sumiço, mas basicamente aconteceu nessa ordem abaixo:
1. Comecei a entrar em crise depressiva em Junho;
2. Viajei para Buenos Aires ainda em crise depressiva e com medicação reduzida;
3. Em agosto iniciei nova medicação e as aulas voltaram;
4. Setembro começou a se estabilizar a medicação antidepressiva.
Então, basicamente, estou há quase quatro meses em crise depressiva, agora controlada com remédios. Voltei a fazer as coisas básicas, tipo tomar banho todos os dias, lavar o cabelo, dormir menos de 12 horas por dia/noite, e ir às aulas todos os dias, mas eu digo que foi um período horroroso esse que tive, e não desejo que ninguém tenha nada nem semelhante porque é muito perturbador e incapacitante
Pois bem, essa é a doença que eu tenho, eu sempre vou ter e isso não é possível mudar, é do meu organismo ter depressão, e eu jamais vou me sentir completamente segura para dizer que estou curada, porque não é nada fácil curar depressão.
Eu estou retomando a minha vida aos poucos, eu ainda estou lenta, eu não consigo realizar muitas tarefas diariamente, eu tento, mas é muito difícil concluir tudo. Sobre o HPV, criei um grupo secreto no Facebook para debatermos juntos e dialogar sobre esse assunto, me adicionem no Facebook (link está na lista à direita do seu vídeo) que eu adiciono vocês no grupo.
Eu queria falar muitas outras coisas que tem acontecido comigo, mas neste momento eu ainda não tenho condições de escrever com alguma coerência, então, vou demorar a postar aqui de novo.
Peço desculpas a quem espera encontrar aqui mais informações sobre HPV, Depressão e assuntos sobre mim, mas realmente, é muito difícil raciocinar bem no momento que eu estou, agradeço a compreensão de todos.
Beijos e fiquem bem =*

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Olha eu aqui traveis!

Hoje passei rapidinho aqui para deixar um coisa legal sobre mim.
Como alguns sabem (quem não sabe fica sabendo agora) eu estou cursando design de moda. Então, eu já tinha comentado sobre escrever algumas postagens com dicas, coisas legais, maquiagem e tal. Acontece que vocês podem perceber que eu não sou lá uma pessoa que está escrevendo com muita assiduidade aqui no blog, sim, eu sou falha, eu tenho preguiça e acho que não conseguiria ser tão frequente em um novo blog, deixo isso pra quem gosta e pra quem sabe fazer, guardo a ideia para um futuro não tão distante, mas agora, pra mim, não dá pra fazer.
Pegando esse gancho, vou deixar a dica do Blog Vou de cinta liga, escrito pela minha colega da faculdade Stéphanie, que fala de moda, Pin-Ups, coisas retrôs e  bastante dos trabalhos que fazemos na faculdade, e esse link encaminha diretamente para a postagem sobre um trabalho que eu apareço em algumas fotos, é para vocês verem como é nossa realidade de estudantes de moda, e as coisas que estamos criando e aprendendo nessa minha nova experiência acadêmica.
Espero que gostem da dica! Voltarei não tão em breve, ou talvez eu volte, ainda não sei bem!
Besos =*

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Eu sumi, porém, não morri.

Muita coisa a explicar aqui, eu sei que sumi, que deixei pessoas desamparadas em relação aos últimos assuntos, mas acho que não tenho mais aquela vontade de escrever que eu tinha, mas, ao mesmo tempo, me sinto culpada por não vir aqui dar uma explicação pra isso.

Sei nem por onde começar. Aconteceu tanta coisa nesses últimos meses, tantas coisas boas, algumas ruins, algumas bem ruins e algumas coisas que eu nem imagina a possibilidade de acontecer. Enfim, situações compatíveis com a minha (nada) mole vida.

Faculdade – Design de Moda

Em pensar que eu sempre me achei inadequada para qualquer coisa, vem a vida e me dá a oportunidade de descobrir que eu mais uma vez estou errada, e há sim um lugar no mundo para alguém como eu. A faculdade tem me trazido tudo o que eu buscava em um curso superior. Criar, possibilidade de criar e abusar da criatividade sem barreiras, sem limites, enfim, sem podar a minha criatividade. As coordenadas para os trabalhos são dadas, mas há uma possibilidade infinita de diversificar e criar que estou transbordando de tanta animação.

Me sentir inclusa em uma turma, sentir-me vista, reconhecida, não passar quase que como invisível, era isso que eu queria, e eu encontrei neste novo curso. Tanta coisa mudou com essa mudança de curso, que quase todas as novidades boas se dão em torno dessa principal mudança.

Um exemplo é a viagem que farei no final de julho para Buenos Aires, no Encontro Latino Americano de Design. Viajar para Argentina era um dos meus planos para esse ano, e para essa época, mas como  não estou trabalhando, seria mais um plano furado que não aconteceria. Pois eis que a minha faculdade está organizando a viagem, com preço acessível e que minha mãe se propôs a pagar, eu estou em êxtase com a viagem, louca que chegue logo os meus 5 dias de ficar fuera del país! Sem contar que nunca nem saí do Rio Grande do Sul, então, viajar de avião é novidade, Argentina é novidade… Tudo é novidade. Até eu sou uma novidade para mim mesma.

Saúde

Desde a última consulta que tive com a médica  ~educadíssima~  que me descartou totalmente a possibilidade de vacina para o HPV eu ainda não consultei novamente. Ainda quero buscar outras opiniões sobre esse assunto, uma leitora comentou que tem um dos tipos de vacina que ajuda a imunidade a não baixar ou algo assim, enfim, não vou me abater com a opinião dessa médica que nem sequer me examinou, sabe? Eu esperava mais de uma consulta pós-cirúrgica. O mínimo que ela poderia fazer era me examinar e ver se a cirurgia foi ou não bem sucedida. E a minha psiquiatra me questiona porque eu não perguntei a médica se ela não me examinaria? Porque eu não sou ninguém para dizer a médica como fazer o próprio trabalho. Terei outra consulta com ela em agosto, para fazer a revisão e ver se tudo corre bem e a lesão não voltou, mas até agosto provavelmente não terei notícias sobre esse assunto

Relacionamentos

Esse assunto não poderia faltar né amigues. Pois é… Desde meu triste fim de relação, lá em meados de junho/julho do ano passado que não tenho nada sério. O que não significa que não ando me envolvendo com ninguém, mas nenhum desses envolvimentos foi tão intenso como aquele. Andei bem nostálgica há algumas semanas atrás, pensando muito na pessoa, sentindo falta dos bons momentos com ele, mas uma terapia de choque minha é lembrar de tudo que a pessoa fez de ruim e tentar relembrar o porquê que a relação acabou, então fiquei bem.

Antes disso teve tanta coisa, algumas pessoas estranhas. Até pessoa do Tinder acabei conhecendo e errando na escolha. Deixando gente que tinha sido enterrado no natal passado voltando para me deixar iludida por algumas semanas e fazendo eu despencar de um prédio de 20 andares de ilusões. Até eu me dar conta que deveria definitivamente excluir da minha vida esse tipo de pessoa. Entre um e outro acho que teve mais uma ressuscitação do meu passado que eu não deveria lembrar, mas já devolvi pra cova de onde esse ser saiu.

Em meio a isso teve pessoa que eu desejava muito, mas fiquei tão constrangida com a situação que acho que tentei afastar a pessoa e aproximando-me de um antigo desejo já meio sufocado que eu tinha por outra pessoa, que resolveu surgir novamente na minha vida num momento de merda, e aqui estou eu, sozinha, mas com essa opção que é alguém que tem uma vida semelhante a minha, mas não sei se quero, ele também não sabe de nada, mas eu dou corda pois não tenho muito o que perder nesse caso. Que vida de merda essa minha amorosa.

Sabem que esse longo tempo sozinha comecei a aprender a lidar com isso, e é necessário eu mesma me bastar para depois eu querer mais alguém. Como já disse em algum post aqui, na sessão relacionamentos, eu não acredito em metade da laranja, eu acredito em pessoas que se gostem, mas ainda assim deem liberdade para o parceiro ter uma vida, sem essa coisa de “juntos somos um” porque para mim isso é loucura. Simples assim.

Novidade, novidadinha

Em breve mudanças na minha vida, e não sei se para melhor. Minha mãe está indo morar com minha irmã, meu cunhado e sobrinho em outro estado, ainda não sei como vou me virar sem minha mãe, nunca aprendi essa parte, não tinha esse capítulo no livro da minha escola, então não sei ainda como vou lidar com isso. Minha vida é aqui, meu mundo é esse aqui, e sempre pensei que moraria com a minha mãe a vida toda, ou ela comigo, era o meu plano, e agora eu tô meio sei lá.

Estou feliz pela minha mãe, acho que a qualidade de vida dela vai melhorar muito, mas ao mesmo tempo não sei como vou viver sem a presença dela, e isso me assusta muito

 

E é isso, eu acho.

Não farei promessas de voltar logo, mas eu volto uma hora.

Besos

quarta-feira, 26 de março de 2014

Eu tenho HPV–Parte II–Fiz a cirurgia, E AGORA?

Bom, confesso a todos que me surpreendi com a quantidade de e-mails e comentários que recebi aqui no primeiro post sobre o HPV, e isso, de certa forma me assustou. Me assustou porque é cada história impressionante, e cada uma dessas histórias me doía o peito um pouquinho, pois eram pessoas desesperadas por alguma ajuda, alguma resposta, e eu muitas vezes não tinha, e sinceramente, não tenho a resposta que vocês querem escutar, ou não sei responder a algumas perguntas.
O HPV é um vírus que se manifesta de várias formas, e existem uma infinidade de tipos de HPV. Tem o tipo que causa verrugas, tem o tipo que desenvolve a célula do câncer, e tem muitos outros desconhecidos por mim e pela maioria da população. É algo impossível de imaginar, mas cada relato que recebi, nenhum era igual ao outro, e isso foi o que mais me assustou, porque eram diferentes, e eu nunca tinha ouvido falar, assim como, não sabia o que responder.
Eu só queria poder ajudar mais vocês, mas o que eu sempre digo é: procure um médico, procure opiniões de outros médicos. Eu mesma, por exemplo, não encontro as respostas no consultório da minha ginecologista, quem me ajuda mesmo é a minha psiquiatra, que auxilia a entender algumas coisas, pois eu sei bem que é difícil a comunicação de médico da rede pública, é um caos, de verdade.
Pois bem, eu não escrevi um post logo após a cirurgia (5 fevereiro) porque além de estar cheia de coisas para fazer com a nova mudança de faculdade, eu queria esperar até me recuperar completamente, e até a minha consulta com a médica, que foi dia 25 de março. Me desculpem ficar tanto tempo sem notícias sobre esse assunto, me desculpem os e-mails respondidos semanas depois, mas eu realmente estava passando por momentos que eu não desejo a ninguém. Não sei se quem chegou ao meu blog procurando sobre o HPV sabe, mas eu sou uma depressiva em tratamento, então, eu tenho altos e MUITOS baixos durante o tratamento com a psiquiatra e com antidepressivos, isso as vezes me deixa um pouco inerte e eu não sinto vontade de fazer nada, de ver ninguém, de me comunicar com ninguém, então, me desculpem a falta de respostas, mas, agora eu estou super recuperada e muito bem, então, vamos as novidades.
No dia da cirurgia eu mal consegui dormir, fomos eu e minha mãe para o hospital ás 5:40 da madrugada. Chegamos lá por volta das 6 horas, a cirurgia estava marcada para as 7:00 da manhã, foi uma longa espera, pois só fui entrar no bloco cirúrgico ás 8:30. Tudo que eu queria mesmo era que meu celular tivesse bateria para eu fotografar o meu modelito bloco cirúrgico: touca, e aquele avental que deixa a bunda de fora. Queria tanto ter o registro daquele momento, pode parecer bizarro, mas eu tento levar tudo no maior humor, pois, né? Se não podemos mudar a situação, então vamos rir dela.
Ao entrar no bloco cirúrgico, a situação era nervosismo total, eu só queria poder sair correndo de lá, mas já começaram a abrir minhas pernas, colar aqueles negocinhos de medir os batimentos cardíacos no meu peito, e colocar soro na minha veia. E veio o anestesista me dar o remedinho do apagão, tão bonito o moço, porém nem deu tempo de pedi-lo em casamento, eu apaguei antes que pudesse fazer o pedido.
Acordei, primeiras palavras: Dor. Queria meu celular. Tô com fome.
Sim, a pessoa acorda de uma cirurgia e entre as primeiras palavras está o celular e comida. Foda a vida da pessoa virtual.
Pelo que eu vi a cirurgia não demorou muito, quando acordei, no relógio da sala de recuperação era 9:30 da manhã. A dor, no início incomodou um pouco pois eles colocaram um tampão (uma atadura enroladinha) na minha er.. vagina. Sim, desagradável. Senti cólica e uma ardência nas paredes da vagina, mas nada absurdo de : OH QUE DOR EU VOU MORRER. Não, algo totalmente suportável.
Saí do hospital acompanhada pela minha mãe as 13:45 da tarde, pois, antes de receber a alta eu tinha que comer a sopinha deles (meu deus, cadê o sal dessa comida e eca, tem frango aqui) e fazer xixi. São os procedimentos do hospital que a pessoa coma e faça xixi antes de sair por conta da anestesia.
Fui para a minha casa e dormi, dormi, dormi all day! Até a noite, que era hora de que? de que? de que?
Tirar o tampão vaginal. SIIIM, você vai pra casa com o tampão, mas eles pedem que você o retire á noite. Rá, me fudi.
Gente, e medo de tirar o tampão e vir um rio de sangue ou pedaços do meu útero? E eu fui puxando o tampão, puxando, puxando, puxando, devia ter uns dois metros aquele troço, não acabava nunca. Até que consegui tirar tudo e pera, tô meio tonta, tô meio mole… Baixou a pressão de tanto medo que eu fiquei tirando aquele troço que quase desmaio. Não saiu um rio de sangue, aliás, não saiu sangue, só senti um pouco mais de dor, que logo passou também.
Fora isso, tudo ok.
Recuperação normal, tudo normal. Nas primeiras semanas corria um líquido mesmo, acho que normal da cirurgia, e depois tudo normal. Absolutamente tudo ok, já até tive relações depois dos 30 dias recomendados e tudo absolutamente normal.
Considerações:
1) Fiz um procedimento chamado conização que consiste em retirar a área onde se encontra a lesão pré-cancerígena, com uma margem de segurança, para que não volte a lesão. O material retirado vai para um processo de análise, e neste processo se descobre se existe a a necessidade de mais algum procedimento a ser realizado ou não. Digamos que é uma biópsia bem mais aprofundada.
2) Espero que todos tenham assistido a matéria no Fantástico sobre o HPV, é um pouco mais informativa sobre a doença, mas eu esperava um pouco mais sobre a matéria, caso não tenham assistido, deixo aqui o link para assistirem. Queria muito que o Brasil focasse em uma campanha forte alertando sobre o HPV e sobre como a contaminação é comum, alertando mais ainda para a realização anual do exame preventivo, por favor, queria muito que isso fosse amplamente divulgado pelo governo federal.
3) Uma das leitoras me passou o link de um fórum onde discutem sobre o assunto, lá os participantes podem ser anônimos e relatam as suas histórias, se informam mais sobre o assunto, debatem sobre a doença e conseguem apoio para lutar contra esses sentimentos de tristeza que muitas vezes nos acomete, deixo aqui link.
A consulta após a cirurgia (25 de março):
Bom, eu crente que a médica iria me examinar da cabeça aos pés pra ver se estava tudo certo no local onde foi feita a conização. Necadipitibiriba. Ela apenas disse que a conização tinha sido ok, mal leu o resultado da análise pra mim e fuém. Isso aí mesmo. Te vejo em agosto para o acompanhamento. Tchau. E eu ????? Comassim???
Então perguntei sobre a vacina, se tendo feito a cirurgia eu poderia fazer a vacina mesmo não estando na idade indicada. Eis que a resposta é mais dolorosa que todo o processo que passei: MAS TU JÁ TEM O HPV, A VACINA É PARA QUEM AINDA NÃO TEM.
E eu fiquei ????????????????????
Então, é isso, a lesão foi retirada, porém, o vírus do HPV sempre vai existir no meu organismo, por isso a cada seis meses eu tenho que fazer uma colposcopia e o exame preventivo para ver a situação das minhas células, pois há sempre a chance de eu voltar a ter NIC em qualquer estágio. Ou seja. Não tem cura para o vírus. O que tem é uma prevenção para não desenvolver câncer, verrugas e outros indicativos do HPV.
Essa notícia não é a melhor coisa que eu soube sobre a doença, me entristece que eu passe a vida inteira tendo que controlar para não ter outras lesões, para não desenvolver câncer, porém, será uma coisa que eu vou ter que lidar, e não é culpa minha, não é culpa da pessoa que eu contraí o vírus, a culpa é da falta de informação, é necessário muita instrução para que possamos futuramente não ter esse tipo de doença. Agora cabe a nós fazermos a nossa parte em divulgar e alertar sobre os riscos de não fazer anualmente o exame preventivo, sobre a vacina para as adolescentes, sobre tudo o que puder ajudar para evitar isso no futuro de outras pessoas.
É esse o meu recado para todos.  Em breve estou de volta com assuntos mais leves. Sempre que tiverem alguma dúvida ou problema me enviem e-mail (daianepdroso@gmail.com) eu respondo sempre, posso demorar, mas respondo! Caso não tenha respondido alguém me manda outro e-mail lembrando de responder (ás vezes eu esqueço).

Beijos, abraço e força pra lutar contra o HPV =*
We_Can_Do_It!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A Jornada, pela segunda vez.

Há dois anos e meio escrevi esse post aqui que contava toda a minha trajetória para chegar a universidade. Então, o post de hoje será bem mais simples, mas se trata de mais uma das minhas jornadas em busca de algo que eu nunca soube o que era, a minha futura e indeterminada carreira profissional.

Já estava mais do que provado que arquitetura nunca foi o meu sonho, era apenas a saída que eu encontrei para entrar na faculdade. Convenhamos que era isso o que eu queria: entrar na universidade. Não interessava muito o que eu estaria cursando, desde que eu estivesse dentro, desde que eu pudesse estampar a carapuça de “universitária”.

Esse pensamento não faz mais parte do que eu sou, me descobri uma pessoa muito infeliz no curso de arquitetura,  volta e meia me vinha a cabeça a frase que uma colega disse ao abandonar o curso no 2° semestre “Arquitetura é para quem realmente ama”, eu relutava todos os dias para que pudesse não fazer dessa frase uma verdade absoluta, mas é a maior verdade que eu ouvi em todo o curso, sim, eu não amo arquitetura, tentei muito amar porque não me sentia capaz de recusar esse “presente” que a vida me deu, aguentei com todas as minhas forças, briguei com os meus sentimentos, eu tinha raiva por odiar arquitetura, tinha raiva por não conseguir amar o único curso que eu consegui uma bolsa integral, em uma das melhores universidades do país, e eu estava em um eterno conflito interno, confesso que esse conflito ainda existe, porém é bem menor hoje devido ao fato de eu estar abandonando o curso definitivamente.

Depois de tanto querer, não querer, odiar, gostar, odiar novamente e detestar mais um pouco chegou o momento que eu não esperava mais nada, eu apenas iria levar o curso da maneira que eu conseguisse, ou então tentaria alguma maneira de sair da faculdade. E cá estou eu, contando, ainda amedrontada com a mudança, que estou indo para outra universidade, para outro curso, para outra bolsa integral do qual eu não tenho certeza que será esse o curso que me fará plenamente feliz e realizada, mas tenho certeza que dentro de tudo que eu conheço de mim, de tudo que eu gosto, esse curso se encaixará nas minhas habilidades, nos meus talentos, e quem sabe assim então eu me descubra uma pessoa feliz com as escolhas que tomei para minha vida. E entre todas as incertezas que vão surgir, a única coisa que eu realmente tenho certeza é de que não é arquitetura que eu quero para mim.

Abandonar uma graduação de nome pomposo, em uma universidade pomposa causa em mim a sensação “dos outros”, mas Daiane, o que significa a sensação “dos outros”? Explico. Ao contar que abandonaria a PUC, e o curso de Arquitetura e Urbanismo para ir para um outro campo de estudo, OS OUTROS contestam, OS OUTROS especulam, OS OUTROS acham que é descer o nível, OS OUTROS dão seu pitaco e acham é ir para uma profissão que vou passar fome e entre outros super “incentivos” que recebo em prol da minha felicidade profissional. É, eu não recebo apoio, as pessoas não conseguem enxergar que eu não estou feliz na arquitetura, não adianta forçar, não adianta engolir o curso goela a baixo, não vai, não desce, bem que eu gostaria, mas não rolou. Por tudo isso eu estou ainda com essa sensação “dos outros”, porém, vai passar porque eu não vou e não posso agradar mais os outros sabendo que em mim há uma infelicidade crescendo a cada dia.

Agora é o momento de fazer escolhas, assumir as responsabilidades e me tornar adulta, aliás, já passou da hora, porém, antes tarde do que nunca.

Adeus Puc, adeus Arquitetura e Urbanismo, vocês trouxeram para minha vida pessoas maravilhosas, elas são o bem mais valioso que adquiri nessa universidade e a única coisa que eu não abro mão de levar comigo, porque sei que as amizades que eu fiz não vão ir embora quando eu cancelar a minha matricula, e é isso que me dá coragem de ir lá e fazer.

Bem vinda Ulbra, bem vindo Design de Moda, que possamos ser grandes amigos nesses próximos dois anos e meio de tecnólogo, que tudo isso me traga felicidade e realização, e nenhuma dor, porque dessas eu ainda estou me recuperando.

Só posso dizer que me emocionei com esse texto, coisa que há tempos não acontece quando eu escrevo, me desejem sorte, é apenas o que eu posso pedir.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Ninguém me segura, 2014!

No ano passado eu passei por tantos conflitos que eu perdi as contas. Era essa eterna insatisfação com a faculdade de arquitetura, uma sensação de que nada me agrada o suficiente, nada me deixa empolgada, nada me motiva o suficiente para eu ir até o final. E na primeira dificuldade eu arrego, sim, essa é a palavra, eu arrego pra tudo mesmo, sou uma fraca. Esse ano preciso descobrir que rumo eu devo seguir, de uma vez por todas, eu preciso sair de cima do muro da arquitetura, cair para algum lado, preciso descobrir o que eu quero ser quando crescer, e preciso logo pois, estou um pouco atrasada com essa decisão.

Além de arregona para as dificuldades acadêmicas, minha vida amorosa foi de mal a pior. A eterna mania de me envolver com pessoas babacas e tentar acreditar que uma relação que está condenada ao fracasso pode dar certo. De jeito nenhum uma coisa assim pode vingar, se nem conseguia admirar a pessoa, como poderia dar certo isso? Eu digo, impossível. Minha força de vontade de acabar com a relação dessa vez venceu, e mesmo sofrendo um pouquinho eu consegui me manter firme na decisão de dar um fim para tal caso “amoroso” sem futuro. Acho que depois dessa vez aprendi a lição? Claro que não, depois disso me apaixonei por mais umas duas pessoas, porém, depois de refletir e colocar as coisas na minha cara eu percebi que não, aquilo não daria certo de qualquer forma, sim, eu e meus casos. Ainda bem que essas coisas eu deixo em 2013, enterradas, e não pretendo desenterrar nada do que já se provou ser escolha infeliz.

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A saúde foi a que mais me surpreendeu esse ano com a descoberta dessa lesão no útero. Fazer essa intervenção cirúrgica não estava  nos meus planos, aliás, nada disso estava nos meus planos, afinal, quem aqui vai escolher passar por essa situação desagradável ? Eu não gostaria de estar passando, aliás, eu estou começando a entrar em pânico quanto mais perto da data da cirurgia me aproximo. Preciso descobrir uma forma de me manter calma, com pensamento positivo, ou, pelo  menos não ter um chilique antes de entrar na sala de cirurgia.

Onde eu faço estágio também ocorreu algumas mudanças das quais não consegui me adaptar, apenas me conformei com a situação, mas quando aconteceu mais mudanças que me tiraram até a mesa onde eu trabalhava tranquila no meu canto, bom, aí foi a gota d’água para eu definitivamente querer sair de lá com todas as minhas forças. E, bom, em breve estarei saindo, aliás, já estou fora, praticamente, pois, estou dando entrada nos documentos para fazer estágio em outro lugar que quando estiver tudo certo, eu contarei aqui.

2014 vai ser o meu ano de realizações, de fazer escolhas certas, de conhecer pessoas, aumentar o leque de opções, aumentar a auto-estima, ganhar mais dinheiro, e enfim realizar as coisas que quero há muito tempo e que fico sempre adiando por esse medo que me trava tudo. Só que está mais do que na hora de eu começar a fazer as coisas que eu gosto, que me dão prazer, para eu finalmente me sentir realizada e plenamente feliz com a minha vida. Então, bóra, esse é meu projeto 2014, descobrir o que me faz feliz.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Mudamos!

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Oi, espero que tenham notado alguma coisa de diferente por aqui!

Há séculos queria mudar o layout mas não conseguia tempo+paciência+criatividade.

2014 chegou, e eu senti muito a necessidade de ter um novo layout, pois bem, cá estamos, depois de muitas buscas, e há tempos tentando, estamos de layout novinho em folha, espero que gostem, não sou lá muito de mudanças, mas algumas se fazem necessárias.

Post curtinho, pois sim, eu passei a madrugada em função disso!

Beijinhos, hasta luego!

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

2014, o ano para fazer diferente.

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Todo o início de ano é a mesma coisa, aquelas vãs promessas que nos fazemos, com a intenção de realmente fazer o que nos propomos, porém, a gente sabe que no fundo, o que precisa mudar de verdade são os mesmos hábitos, porque se seguimos fazendo tudo igual vai ser difícil mesmo que alguma coisa aconteça diferente. Isso é a coisa mais óbvia que existe, não estou aqui contando nenhuma novidade, este post não é um manual de como conseguir cumprir as metas de ano-novo, até porque todo mundo sabe o que tem que ser feito para conseguir seguir as metas e enfim terminar a lista, o problema é que para isso tem que acontecer mudanças em nós mesmos e tem que vir uma vontade muito grande de conquistar as metas propostas, se não, claro que nada vai se cumprir.

O querer é muito importante, o desistir tem que ser descartado como hipótese, tudo é muito possível, mas nada disso virá sem esforço, sem dedicação, e digo mais, o costume é algo que também nos ajuda nas mudanças. É necessário se educar para as mudanças acontecerem.

Exemplo: Se sua meta é perder peso, ir á academia, fazer exercício, etc..

Primeira coisa, nada de deixar para se matricular na academia amanhã, comece hoje a pesquisar preços, locais, custo benefício e tudo que é necessário, não basta apenas querer, tem que correr para que tudo que você quer se realize, nada cai do céu, e se cair, me avise que eu vou querer também. Assim como dieta, controle do que come, essas coisas, tudo é questão de prática, no começo é chato, você não quer, na primeira semana quer desistir, mas depois tudo se encaixa, tudo entra na sua rotina, e até, em algumas situações, acabamos sentindo falta daquilo.

Esse ano que se inicia, me propus a muitas metas, muitas mesmo. É um ano decisivo para mim, eu que estou sempre nessa inconstância quero coisas mais concretas para a minha vida, decidir de uma vez por todas a minha carreira é uma das primeiras coisas da lista, para isso, primeiro passo é a orientação vocacional, após esse resultado, tentar de alguma forma chegar onde preciso para estar realizada profissionalmente, ou pelo menos no caminho para essa realização.

A minha saúde é meu foco, fazer a cirurgia em fevereiro, e depois disso, seguir com o tratamento, as consultas e os exames periódicos é algo essencial para a recuperação rápida, mudar a alimentação, começar com exercícios físicos quando já for possível, mudar radicalmente a forma como eu levo a minha vida. Depois de um susto desse, a gente acaba ficando mais cuidadosa com tudo.

Eu iria fazer uma retrospectiva do meu ano, mas sabem, aconteceu tanta coisa ruim, que eu prefiro deixar tudo guardado mesmo, pra que remexer na merda? Só vai feder mais ainda, não é verdade? Então, vamos focar no que este ano me reserva, pois, eu espero de mim muitas mudanças para o ano, e o que passou ficou para trás, agora só quero olhar pra frente com o ânimo de que tudo vai ser diferente porque eu quero ser diferente, não estou esperando do ano, afinal, é apenas mais um ano, estou esperando de mim mesma, que quero mudanças significativas, e quero logo, por isso, tanta expectativa em cima desse ano.

E você, o que está esperando de si mesmo neste 2014?

sábado, 28 de dezembro de 2013

Quanto tempo demora um mês?

Não sei nem se as pessoas ainda entram aqui para ler, já que eu não escrevo há quase dois meses, e logo quando eu saí do último post com a promessa de que eu voltaria para contar como estava sendo a minha trajetória com toda a história do HPV e tals. Estou aqui para contar como foi isso, e como está sendo, e todo o resto, já que, em quase dois meses muita coisa pode acontecer, e de fato acontece!
Sobre o HPV foi assim, tudo que eu escrevi no post anterior, era, segundo a leitura de exames e pelo que minha psiquiatra me explicou, porém, com a minha ginecologista a história foi outra. Na verdade, a história é um pouco pior do que minha psiquiatra achava, e do que eu acreditava também. Eu tenho uma lesão pré-cancerígena no colo do útero, lesão de alto grau, em consequência do HPV sim, porém, isso não pode ser retirado apenas com uma cauterização, como eu acreditava ser possível. É necessário um procedimento cirúrgico chamado conização, uma cirurgia que retira a parte afetada. Sim, retira, arranca… CARAIO, VÃO ME TIRAR UM PEDAÇO DO ÚTERO. Sim, vão sim.  E essa cirurgia precisa de bloco cirúrgico, anestesia geral e toda aquela coisas que me causa náuseas só de pensar. Gente de máscara, eu deitada em uma maca, aquela luz de dentista em cima de mim, e claro, sem contar a parte mais desagradável de todas, eu, de pernas abertas com umas cinco pessoas olhando a minha… vagina? Oh god, vocês tem noção do quanto isso é constrangedor?
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A pior parte de toda essa história é o valor que essa cirurgia custaria, sim, porque tudo isso, consultas e exames, foi por médicos particulares, e o valor da cirurgia seria entre 3 e 4 mil reais, dinheiro esse que eu não tenho. Então, a tortura do SUS entrou na história. Ir ao posto, passar por triagem, mostrar exames, fazer cara de choro, tentar encaixe com médico, disputar encaixe com 15 meninas grávidas, desistir do encaixe, entregar exames pra enfermeira mostrar ao médico, pegar encaminhamento  sem o médico nem olhar para a minha cara. Depois disso tudo, ir com aquele encaminhamento no posto principal da cidade, disputar uma ficha com umas 40 pessoas, esperar cerca de 2 horas por um atendimento, tudo para a menina me dizer que eles me ligariam quando a consulta tivesse disponível. E então você fica com aquela cara de ???? E vai embora porque não tem o que fazer.
Em meio a essa espera sem fim, preocupação sem fim, final de semestre na faculdade chegando, muitas noites dormindo pouco, ou nada, virando noites acordada, chegando atrasada no estágio, faltando e inventando histórias para não sair de casa, porque essa era a minha vontade eterna, não sair da cama nunca mais. E, além disso, mais uma vez, a minha casa inundou com uma chuva que teve e foi, bom, foi uma das únicas vezes depois que eu comecei a terapia que eu realmente tive vontade de morrer de verdade, de que um meteoro atingisse a minha cabeça, para que toda aquela situação simplesmente desaparecesse da minha vida.
É claro que nada aconteceu. Acabou a chuva, lavamos a casa de mangueira e vida que segue, era a única alternativa, move on.
A novidade é que  eu estou com a cirurgia marcada para dia 5 de fevereiro, e mais impressionante do que isso, é que desta vez o SUS funcionou, e rápido, e isso é algo que não se vê todo dia. Agora, nem tão novidade assim são as minhas crises existenciais que sempre retornam para atormentar o meu sossego, mas isso é conversa para outro post.
Se deliciem com esse calmamente, pois, nunca sei quando eu vou conseguir escrever outro post, vide por esse que demorei uma semana para terminar.
Beijo beijo =*

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Eu tenho HPV, e você?

Demorei para criar coragem para escrever esse texto que invade tanto a minha intimidade, mas que eu julgo necessário, tanto para contar e desabafar sobre o que tenho sentido, quanto para, talvez, informar e alertar para esse tipo de problema, que, estima-se, mais de 50% das mulheres tenham.
Nunca fui lá muito fã de ir ao ginecologista, tenho sérios problemas com intimidade, e realmente, não sei se alguma mulher gosta de ir a esse especialista, eu, particularmente, acho desconfortável, me sinto vulnerável, e claro, evito ao máximo e só vou quando é estritamente urgente. Do tipo, urgentíssimo.
Eis que alguns meses atrás, com todo o stress no final do semestre da faculdade, estava sentindo os sintomas da pielonefrite (aqui tem texto sobre o que passei com essa doença) novamente, e para não deixar chegar no estado crítico decidi ir á ginecologista. Porém, o que eu não esperava que tivesse que passar acabei passando. A médica, ao descobrir que eu, aos 25 anos, vida sexual “ativa” (nem tão ativa assim) desde os 17 anos, NUNCA tinha feito o exame do colo do útero, quase me obrigou a fazer.
Sim, eu sei que eu teria que fazer anualmente esse exame, mas eu sou uma pessoa que peca em muitos sentidos, e sim, a saúde é um deles. Eu não sou uma pessoa de alimentação regrada, eu não faço exames regularmente, eu tenho um colesterol altíssimo, nunca fiz um check-up, sou sedentária, e só vou ao ginecologista quando realmente eu PRECISO ir, nos casos de não ter outra solução mesmo.
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Acontece que no resultado do exame apontou uma alteração chamada ASCUS, um tipo de HPV. WTF HPV? Sim. HPV. Papiloma vírus, aquele que causa câncer no colo do útero, que, é sexualmente transmissível? Também. Acontece, que o HPV tem uma contaminação não apenas pelo ato sexual, e também, o uso da camisinha não garante que você não contraia esse vírus. Aposto que isso você não sabia. E nem eu sabia disso. É possível pegar HPV de uma toalha usada, ao sentar no sanitário, e sim, no rala e rola COM CAMISINHA.
E então você se pergunta, como se prevenir dessa bosta?
Fazendo o exame todos os anos, e, aos mais afortunados, fazendo a vacina, que, para quem não tem o vírus, ainda é uma solução. Espero que você tenha a sorte que eu não tive. Porque, de certa forma, o HPV é uma loteria. E ao homem que transmite o vírus, dificilmente, o vírus se manifesta, pois, digamos, ele é apenas o “distribuidor”. Bacana né?
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Quando eu apresentei o resultado do meu exame para a médica ela me solicitou mais um exame, para descartar a possibilidade de evoluir para um câncer. E lá vai Daiane desembolsar mais dinheiro em exame, sim, pois, eu  não tenho plano de saúde, e o SUS na minha cidade é um horror, você morre esperando uma consulta, isso quando tem médico, porque não é sempre. Por isso, eu optei pela rapidez do particular, e é claro que essa rapidez não é barata.
O exame que eu fiz, se chama colposcopia, acompanhado de… uma biópsia, que seria feita se fosse necessário. E é claro que foi.
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Bom, depois de todo o desconforto, o resultado desse exame me deixou um pouco preocupada, como se toda a situação já não fosse preocupante, esse foi mais um ponto para a preocupação. Ainda não levei o exame na minha médica ginecologista ainda, mas levei a questão para a minha psiquiatra, porque, bom, primeiramente, ela é a minha psiquiatra, segundamente (?), ela é médica e entende, nem que seja um pouco, sobre isso.
O resultado do exame apontou uma lesão chamada NIC II, lesão de alto grau. Primeiro pensamento é : PUTA QUE PARIU, LESÃO DE ALTO GRAU, CARAIII!!
Calma, não é tão ruim assim. É grave, tem que ser feito um procedimento, mas é algo, digamos, normal.
NIC II é uma lesão pré-cancerígena no colo do útero, ela deve ser cauterizada, para evitar que evolua como um pokémon para o estágio III que antecede o câncer. NIC I, II, e III são estágios, ainda pré-cancerígenos, NÃO É CÂNCER, caraio! Essa é a coisa boa, a coisa ruim, é o procedimento de cauterização que necessita de bloco cirúrgico e anestesia local. Ou seja, mais alguns desconhecidos vão me ver de perna aberta, olha que situação mais bacana!
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Todo o meu medo, ao me abrir tão intimamente aqui e contar uma história tão pessoal, era o de ser julgada pela minha conduta sexual ou a minha “promiscuidade”, mas sinceramente, podem pensar o que quiserem.
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Eu sou uma mulher, eu tive relações com algumas pessoas, não muitas, confesso, mas, e daí? Ninguém devia me julgar. Eu mesma me intitulo vadia pelo simples fato de ser mulher, ser livre, decidir transar com quem eu quiser e não me importar com isso, e se isso faz de mim uma vadia, pois bem, prazer, Vadia, e livre. O número de parceiros e o fato de usar ou não preservativo no ato, não te deixa mais livre de passar pelo mesmo problema que o meu.
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Por isso, é necessário fazer o exame todo o ano, e no meu caso, por ter esse incidente, a cada seis meses eu terei que repetir o exame. Demora pra gente criar uma responsabilidade com certas coisas, mas, depois que se toma um susto como esse que eu estou tendo, a gente aprende a deixar a vergonha e o desconforto de lado em prol de um bem maior.
A minha pergunta é, quantas mulheres precisam passar pelo que eu estou passando pra tomar consciência de que tem que ser responsável com esses exames? O câncer que mais mata mulheres é o de mama, o segundo que mais leva a óbito é o de colo do útero, então, vamos acordar?

Beijos ;*

Fonte das imagens: Aqui, Aqui, Aqui, Aqui e Aqui.

sábado, 12 de outubro de 2013

Compartilhando e ofendendo, junte-se ao clube!

Eu nunca, ou quase nunca falo sobre religião aqui no blog. Eu tenho na minha cabeça que esse assunto é muito delicado, e realmente, é. Porém, hoje eu vou me obrigar a comentar um fato que aconteceu comigo, que envolve isso, pois, não é a primeira vez que de alguma forma, eu ofendi uma pessoa, devido a sua religião.
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Bom, vou primeiro falar aqui que eu não sou uma pessoa religiosa. Já fui, há muito tempo atrás. Passei por todas as fases da igreja católica. Batismo, catequese, crisma e inclusive, dei aula de catequese perseverança, que era ministrada no período de tempo que a criança ficava na idade entre a catequese e crisma, enfim, não vou explicar, pois foi muito pouco tempo que eu participei do grupo de professoras, não sei se continuam com esse sistema.
Além disso, conheci diversas religiões, já visitei algumas igrejas evangélicas, pentecostais, quadrangular. Também já visitei terreiros umbandistas. Também já fui, e ás vezes, ainda vou no centro espírita, que de certa forma, é, digamos, a religião que eu me identifico mais, porém, não sei se posso me considerar uma Kardecista, eu entendo pouco, eu frequento pouco, e eu não me dedico a conhecer a doutrina, não tenho muito interesse, não tenho tempo, e realmente, eu não gosto deste tipo de “compromisso” que se assume quando você passa a seguir uma religião. Por isso, prefiro considerar que eu não tenho religião, e espero que as pessoas respeitem isso.
Agora vamos retroceder cerca de uns 11 anos. Eu devia ter uns 14 ou menos, ou mais, sei lá, minha memória está péssima, mas enfim, foi na minha adolescência. Eu tinha uma melhor amiga, e nessa época eu era católica, fazia crisma, e essa minha melhor amiga era Testemunha de Jeová, e bom, tínhamos muitos conflitos, mas até então, nem eu sabia direito das minha convicções, porém, essa “amiga”, hoje uma adulta, como eu, continuou sua doutrina na religião.
Hoje, mal temos contato, inclusive, nem convidada para o casamento dela eu fui. Até entendo que não tenhamos mais contato e tal, mas volta e meia descubro que ela me excluiu do facebook, sim, já aconteceu duas vezes, sem eu saber o motivo, então, passa um tempo, ela me adiciona novamente. Até aí, ok, ela nunca falou o porque de ficar “ofendida” com alguma coisa do meu perfil, mas, imagino que deve ter sido algo que eu provavelmente tenha publicado, ou ter postado alguma coisa que ela não gostou.
Porém, veja bem, as pessoas estão muito radicais, se não gosta de algo que eu escrevi, compartilhei, ignora, e aceita que as pessoas são diferentes e tem opiniões diferentes das suas, outra, não gosta de ver o feed de notícias do meu perfil, cancela o feed, simples, problema resolvido.
Então, hoje eu compartilhei o status da Bruna Abreu, figura conhecida no twitter, o status era exatamente o seguinte “Eu não gosto que ninguém sente do meu lado no ônibus. Mas se o ônibus tá enchendo e ninguém senta eu já acho que deve tá escrito HERPES/ CRACK/ FRIEIRA/ CATAPORA/ TESTEMUNHA DE JEOVÁ na minha testa”.
Logicamente, isso é uma piada. Porém, a “amiga” se ofendeu e comentou “Que preconceituoso”.
E claro, me excluiu novamente do facebook.
Olha, nós sabemos bem o quanto as pessoas que fazem visitas inesperadas para pregar a palavra de deus na nossa casa é desagradável, eu acho super, e sim, na maioria das vezes são Testemunhas de Jeová que fazem essa visita desagradável, eu muitas vezes fingi não estar em casa pra não ter que atender. Particularmente acho chato falar sobre religião, já tenho a minha opinião formada sobre não seguir nenhuma, e sim, eu respeito quem siga, mas não quero me sentir obrigada a ouvir o discurso que algumas religiões fazem para levar mais fiéis para a igreja, para converter os irmãos. Isso não é preconceito, eu apenas não gosto das visitas feitas, das mesmas conversas e convites para ir aos cultos, é chato, vai contra o que eu acredito. As pessoas tem que ir por vontade própria, e não porque bateram na minha porta me convidando.
Então, a fama que os Testemunhas de Jeová tem é essa, e acredito que esse post não é preconceituoso. As pessoas não sabem aceitar a diversidade, se eu penso diferente de você, aceite, porque olha, vai ser muito difícil conviver em um mundo que há milhões, bilhões de pessoas, e velho, vou te dizer uma coisa super importante, cada um tem a sua opinião.
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Pode parecer algo tão simples e tão clichê de se dizer, mas cada pessoa pensa diferente, ninguém tem a mesma opinião, os mesmos gostos… E se você não aceitar algumas coisas, vai ser difícil se relacionar com o mundo. É muita intransigência da pessoa se ofender com esse compartilhamento.
Enfim, essa pessoa, agora, não vai mais poder me adicionar novamente no facebook quando a mágoa dela passar, pois ela está bloqueada. Sim, quem age com intransigência, leva intransigência. I’m sorry, queridjinha, mas você pediu, né?
Well, esse é apenas um dos assuntos chatos para falar, próximo post a coisa será séria, quero que leiam sem julgamentos.
Beijos e hasta luego!

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Outubro Rosa

Nesse mês de outubro, uma mobilização toma conta do país e do mundo, nos tornamos cor-de-rosa. A ação toda em torno deste tom de cor, na verdade é para comemorar o mês de luta contra o câncer de mama. Simbolizado por um laço cor de rosa, o mês de outubro é o mês de conscientização da população, um alerta anual para que seja feito o auto-exame da mama e a mamografia nas mulheres a partir de 40 anos de idade.

O câncer de mama, segundo o INCA, provocou 12.852 mortes em 2010, sendo 147 homens e 12.705 mulheres. E o mesmo instituto previu mais 52.680 novos casos para o ano de 2012, ou seja, é muito comum, e a grande maioria afetada por esse tipo de câncer são mulheres. Esse é o tipo de câncer mais incidente na população feminina MUNDIAL.

Divulgações no facebook eu mesma vi poucas, muito poucas. Gostaria de ver mais, gostaria que todas as blogueiras se unissem por essa causa. Troquei a minha foto de perfil e capa no facebook por estas abaixo, é a minha maneira de apoiar esse movimento, porque eu sou mulher, porque mulheres devem apoiar esse tipo de mobilização para que outras mulheres (ou nós mesmas) não morram por diagnósticos tardios ou por não diagnósticos, por isso eu apoio esse movimento. E você mulher (ou homem), já tem mais de 40 anos? Já fez seu auto-exame, já fez sua mamografia anual? Está esperando o que?

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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Virando OvolactOQUÊ??

Enfim, esse assunto, é um dos que eu gostaria de abordar aqui no blog desde que eu comecei a experiência de parar de comer carne. Sim, não comer nenhum tipo de carne, nem frango, nem peixe, nem porco e nem derivados desses, nada, nada de carne.

Eu sempre tive essa vontade, mas pensava eu que seria difícil demais, e eu não queria abrir mão de coisas que eu gostava de comer, ou melhor, gostava do sabor que isso tinha, mas, com isso vinha aquela velha culpa de estar comendo animais, um ser vivo, vivo, vivo, tipo, vivo como eu e você, com terminações nervosas, que respira, que sente dor. Igualmente como nós. A única diferença é a falta de pensamento racional, que alguns de nós também não tem, e nem por isso são abatidos e vendidos em açougues, pelo menos que nós saibamos, não.

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Bom, muitas pessoas vão dizer que eu virei a louca dos vegetais, a chata natureba e aquele monte de coisas que dizem sobre as escolhas que as pessoas fazem para o estilo de vida próprio. O fato é que, não, eu não sou vegetariana, para ser vegetariana eu teria que não comer nenhum alimento de origem animal, e eu ainda não cheguei nesse patamar. Sou Ovo-lacto-vegetariana, ainda não parei de comer ovo e alimentos que contenham ovo, e ainda tomo leite e como derivados, tipo, queijo, iogurte, chocolate e etc..

Daí vem aqueles milhões de questionamentos que as pessoas fazem quando ficam sabendo que eu não como mais carne.

*Tá, mas porque? –Bem, sempre quis ter força de vontade para parar de comer carne, e decidi fazer isso pelos animais, porque não somos superior aos animais, somos iguais a eles.

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*Mas você comeu carne durante 25 anos e agora vai virar “vegetariana”? – Sim. Me criei em uma cultura que considera tolerável abater animais para o consumo, logo, comi carne durante 25 anos sem a consciência de como é de fato o brutal mundo da indústria da carne.

*Que diferença vai fazer você parar de comer carne se milhões de pessoas comem? – A diferença sou eu que faço, o impacto de eu não comer carne não surte efeito na indústria, mas somando toda uma comunidade que aderiu a essa filosofia o efeito a indústria da carne é significante sim.

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*Foi muito difícil abandonar o hábito de comer carne? – No início achei que seria, passei por uma transição tranquila, abolindo a carne vermelha, depois o frango e depois totalmente. Confesso que me impressionei comigo mesma, por achar tão fácil, claro, teve momentos que pensei em desistir, principalmente morando em uma casa com mais duas pessoas que comem carne, ainda estou resistindo, depois de alguns meses, quase nem notava que não tinha carne no prato.

*Pessoas que não comem carne são fracas, têm anemia, blá blá blá. – Conheço pessoas que comem carne e têm anemia, não creio que será a falta de um alimento completamente substituível me fará ter anemia, ficar fraca e etc.. Se eu comer corretamente, substituir os nutrientes necessários a minha saúde pode, até, ser melhor do que a de muita gente.

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Eu procuro não falar sobre isso, a maioria das pessoas não gostam de conversa de vegetarianos, acham sempre que querem converter as pessoas ao vegetarianismo, porém, isso não é verdade, eu pelo menos não sou a chata louca dos vegetais. Estou contando aqui, porque bem, esse é o meu blog pessoal, e se eu não puder contar aqui as minhas escolhas de vida, onde mais eu vou poder contar?

Dos muitos vídeos que existem e pró do vegetarianismo e veganismo, o que me fez realmente decidir que esse era o momento foi um bem simples, esse aqui, da “salsicha falante” :

Eu sei que existem muitos outros, mas eu não assisti, eu não preciso assistir pra me conscientizar disso, se um simples vídeo, de uma salsicha falante gráfica foi o meu limite, imagina se eu assistisse ao “a carne é fraca” ?

Bom, últimas coisas para dizer,  algumas das imagens usadas nesse post eu encontrei no blog da Lola, em um guest post sensacional que indica 10 passos para se tornar vegano. Que é um desejo, porém, vamos dar um passo de cada vez. Fazem exatos dois meses que eu não como nenhum tipo de carne, antes disso, parei aos poucos, e totalmente mesmo, há dois meses atrás. Para eu me tornar vegana, por mais que digam que gasta-se menos, eu ainda acredito que teria que desembolsar dinheiro com alguns suplementos, principalmente para repor alguns nutrientes que eu ainda obtenho comendo ovos e lacticínios. Então, respiro fundo e publico este post que pode ser que crie algumas críticas, porém, estou pronta!

Outras imagens do post são das fãs Page do facebook: VegetariRango e Prosa & Poesia.

Besos =**

sábado, 28 de setembro de 2013

Algumas atualizações

Então, tenho tentado postar com mais frequência, espero que esteja conseguindo. Ainda não é o ideal, mas eu ainda chego lá.

A primeira atualização, virei revendedora O Boticário.

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Sim, quando penso em “revendedora”, não importa do que, a primeira coisa que me vem a cabeça é essa cena aqui do filme Edward Mãos de Tesoura.

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Porém, eu tenho gostado bastante, por ser um produto de ótima qualidade, e apesar de não parecer, eu adoro e sou fã de cosméticos e tal, mas qual mulher não gosta de maquiagem, perfume, cremes e etc. ? Eu desconheço mulheres que não gostem de pelo menos uma dessas coisas.

Faz pouco tempo que comecei a vender, então, no momento, sou ainda a minha melhor cliente… hahahaha

E já comprei algumas coisinhas pra mim, principalmente maquiagens, e testei, vide fotos!

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Sim, estou um olho de cada cor, mas era apenas para testar a nova sombra, lápis, delineador, batom… Essa língua de fora era para fazer a Miley Cyrus que não consegue mais por a língua para dentro da boca…

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Junto com isso, veio a ideia que eu já tinha de criar sei lá, um novo blog sobre maquiagem, moda, estilo e lá vai pedrada. Ainda é só uma ideia, e não sei se teria conteúdo suficiente, sabe? Aquela sensação de: “quem? Eu, a Daiane fazendo blog de moda? Pfff ela nem entende nada de moda, nem de maquiagem, nem de porra nenhuma”. Sim, eu não entendo nada de nada, mas gostaria de fazer um blog, ou até mesmo acrescentar esses assuntos aqui neste pobre blog que só fala de decepções amorosas, faculdade enlouquecedora, terapia, depressão e remédios. Talvez um pouco de cor cairia bem nesse blog.

Ou mais, talvez esses assuntos me fizessem querer postar mais frequentemente, não sei. Tudo bem que maquiagem, moda e estilo não é lá muito a ver com “Vida de Merda”, mas faz parte de mim isso, apesar de na maioria das vezes eu andar como mendiga, eu gosto muito de moda, estilo, novidades e tals, só não o faço por preguiça mesmo, e quem sabe com essa motivação, eu conseguisse aplicar isso na minha vida, no meu cotidiano, no dia-a-dia. Seria interessante.

Terceira, e última atualização: tenho tentado trocar o layout do blog desde a semana passada, e vai ficar incrível, isto é, se eu conseguir esse feito, porque não, eu não entendo bulhufas disso, mas me meto a fazer essas coisas porque eu sou metida e curiosa mesmo. Enfim, se por um acaso der algo errado, e o blog ficar meio estranho, não estranhem não, eu arrumo logo logo.

Enfim, era isso, espero que gostem das novidades e comentem bastante, compartilhem, e sei lá, enviem para ozamigos, indiquem curtam, ou só digam que está uma bosta!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Mais um ano se passouuu…

Tá legal, não passou um ano, passou um mês quase, desde meu último post, que eu provavelmente não respondi os comentários, e talvez tenha dito que em breve estaria escrevendo de novo, mas não, eu não escrevi, e cá estou eu aqui, me explicando forever. Essa sou eu e minhas ~prioridades~.

Eu não esqueço do blog, vocês podem até não acreditar, mas eu nunca esqueço, porém (aah porém), eu não tenho mais a inspiração que eu tinha quando escrevia diariamente, e realmente, sinto muita falta disso pra vida. Ao ir perdendo o habito de escrever eu fui perdendo o habito de escrever (?). Totalmente redundante, mas essa é a verdade, quando menos fazemos algo, menos conseguimos fazer, e assim, perdi um pouco daquela coisa boa que eu tinha de ficar mentalmente criando posts, porque na realidade, eu estava vivendo, não como eu gostaria (estilo curtindo a vida adoidado), mas vivendo as coisas não tão legais da vida. Tipo?

Trabalho, estágio, faculdade, estudos, trabalho, preocupações (amorosas, de saúde, familiares, amorosas, paixonites, decepções, de saúde, amorosas, trabalhos, faculdade, paixonites…), e sim, coisas se repetem, principalmente as preocupações amorosas, as paixonites, algumas questões de saúde e muito, muito trabalho na faculdade e trabalho na vida mais precisamente.

Apesar de tudo isso, acharei uma maneira de manter o blog atualizado. Como? Não faço a mínima ideia, mas vou dar um jeito.

Não se preocupem com a minha saúde, nada grave, pelo menos creio que não seja grave, mas preocupações, elas surgem, mesmo quando não deveriam, não´há um controle sobre isso, simplesmente vem, sem razão aparente.

Ok, decidi escrever esse post segundos antes de ter que me arrumar para ir pra faculdade, então, let’s Go, baby!

E para finalizar, essa tirinha mara, que resume a vida dos novos adultos, no caso, eu.

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Tirada daqui---> página Café Com Verso, no facebook.

domingo, 25 de agosto de 2013

Voltando a rotina

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Sim, estou há mais de um mês sem postar, e como sempre, não há nada que explique isso, exceto o fato de a rotina ter voltado ao normal, eu estar de volta ao estágio, e as aulas terem começado na faculdade, assim como os trabalhos para entregar em tempo recorde.

Como eu tinha dito anteriormente em algum post confuso meu, estava bem decepcionada com meu curso na faculdade, e há muitas razões para eu estar assim, começando pelos professores que não nos motivam, e mais, chegam na aula com a maior cara de desânimo possível, isso dá maior vontade de continuar estudando (sóquenão), vendo o que pode ser nosso futuro bem na nossa frente, um velho professor, cansado, entediado e frustrado. Desculpem, mas isso é a mais pura realidade do meu curso. Em outras faculdades de Arquitetura a coisa pode ser diferente, mas na minha faculdade infelizmente é assim, desanimador.

Esse semestre eu mudei um pouco as coisas. Tinha que mudar para ter chances maiores de não trancar a maioria das cadeiras no meio do semestre, porque isso é o que iria acontecer se eu escolhesse fazer cadeiras da arquitetura. Me matriculei em duas cadeiras eletivas no curso de comunicação, Design em movimento e Fotografia.

A visão de um outro ângulo, no caso, me refiro a estar em contato com outro curso, outros alunos, outros professores e outro ambiente, me fez ter a mais clara visão de que o curso de arquitetura em si não é o problema e sim, o curso NESSA faculdade, os professores DESSA faculdade, a didática, a forma de ministrar as aulas e tudo mais. Tendo contato com alunos e professores dos cursos de jornalismo, publicidade, relações públicas e cinema me fez ver como os professores da arquitetura estão cansados, entediados e necessitando de aposentadoria.

E nesse semestre, apesar de todas essas minhas queixas, cheguei com um ar de quem está disposta, um pouco por me sentir empolgada com as cadeiras eletivas, que tem professores descontraídos e inspiradores, motivadores, e também porque, veja bem, me livrar da matemática foi um alívio tão grande que dá até mais coragem de continuar na arquitetura.

Sim, não caiam para trás, é só que parece que agora eu entendi que apesar dos pesares, eu estou sentindo falta das atividades da arquitetura, e sim, de fazer projetos (Smiley surpreso), de me dedicar aos trabalhos como eu nunca fiz antes. Eu não me dedicava, eu não me esforçava, e agora percebo que isso faz muita diferença.

Tudo muda. Eu sou a prova da mudança constante, eu vou evoluindo, adaptando minhas conclusões, enfim, amadurecendo ideias, sei lá. No momento, o pensamento de continuar na arquitetura está bem forte, evidente, e crescendo, não sei como será daqui para a frente, eu vou absorver melhor todas as minhas possibilidades e ver o que realmente é melhor para mim.

Outra novidade é que iniciei a Terapia Cognitiva Comportamental, por causa do TDAH, mais pela falta de atenção e concentração do que pela hiperatividade e impulsividade, que eu não demonstro muitos sintomas, já a desatenção, veja bem… Há 15 dias atrás eu comecei a escrever esse texto, e só estou conseguindo concluir agora, por motivações externas, então, se isso não é déficit de atenção, descubram o diagnóstico por favor!

Enfim, por hoje, essas são as novidades, na verdade tem muito mais coisa rolando por de baixo dessa ponte, mas eu tenho tantos trabalhos pra fazer que essas coisas terão que ficar pra depois =/

Beijos, seus lindos =***

Fonte da imagem: Página Facebook Pimenta Doce – Moda & Beleza

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Mais uma da sessão relacionamentos.

Não sei o que vai sair desse texto, já aviso. Estou há umas duas horas com o Writer aberto aqui, sem saber muito bem por onde começar a contar mais uma das histórias recentes da minha vida, mas eu vou tentar, porque sem isso, eu não consigo dar continuidade aos posts seguintes, e sem isso eu não consigo tocar a vida, pois, parece que sempre eu estou deixando algo no caminho. Então, senta que lá vem a história.

Esse texto pode parecer meio depressivo, mas a verdade é que eu sei que não é depressão, é uma crise, mas não depressiva, não. É uma crise existencial, pelo que me parece. Uma necessidade de decifrar certos sentimentos que normalmente eu não me questiono o porquê deles, apenas me deixo envolver pelo sentimento, mas nunca vou no fundo daquela sensação e digo: “tá e aí? Colé a tua? Que que tu quer aqui?”

Terminei há pouco mais um relacionamento, as razões, elas de fato não importam muito, visto que na verdade o problema sou eu. Sim, confesso que a decisão de terminar foi minha, e eu não acho que foi uma decisão errada, acho que foi a decisão certa.

O meu grande problema é que eu me envolvo com pessoas porque eu não gosto de ficar sozinha, porém, EU QUERO ficar sozinha, eu gosto de ser dona do meu nariz, gosto de ser livre, eu sempre fui livre, sou uma pessoa que mal dá satisfação para a mãe. Então, quando sou cobrada por coisas nesse naipe, fico furiosa. Realmente não nasci para ter que dar explicações do que eu faço, se eu faço é porque gosto, porque quero ou porque não tenho outra opção (no caso da arquitetura).

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E nessa de não querer ficar sozinha, busco apoios, busco formas de me manter menos carente, e acabo fazendo as escolhas erradas. Acabo namorando, coisa que eu descobri que não gosto, não se for dessa forma convencional, acho que o dia que eu voltar a namorar alguém, vai ter que ser um relacionamento aberto, porque essa coisa de a pessoa se apoderar de você, é algo que para mim, não dá certo.

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É muito difícil para mim terminar relacionamentos, quando eu falo aqui, parece muito mais fácil, mas não é mesmo, eu sofro também, e muito, porque eu envolvo pessoas na minha vida, mesmo sabendo que elas não ficarão para sempre, o problema é que as pessoas não sabem disso, mas eu sei. Então, eu não deveria envolver as pessoas na minha loucura, mas eu sou fraca, e ainda não descobri uma fórmula para não fazer isso. Se eu escolhesse a pessoa certa, isso não aconteceria, o problema, é que quando eu me sinto sozinha, qualquer pessoa parece a pessoa certa. Claro, talvez seja a pessoa certa para o momento, mas não para sempre, ou não para um longo período de tempo.

A questão maior, é que não se trata da pessoa, e sim de mim e do porquê eu sentir a necessidade de ter alguém a tira-colo sempre, eu não preciso, mas volta e meia sinto a necessidade, sinto vontade. Claro que muitas e muitas coisas influenciam o meu organismo a ter essa necessidade, eu só preciso identificar isso, e assim que encontrar, trucidar, eliminar, desintegrar. Para que assim, eu comece relacionamentos sem magoar outras pessoas e a mim mesma. Para que eu tenha relacionamentos escolhidos por mim, e não pela vida, situação, momento e emoções.

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Enfim, essa é a minha triste história, e eu estou incessantemente tentando mudar ela, com terapia, pensando, pensando e pensando. E assim eu vou, até descobrir o que eu realmente quero, e não deixar as situações me escolherem.

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Até breve=**

Fonte das imagens usadas nesse post: página do facebook Café Com Verso.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Dia e noite, noite e dia.

Essas minhas férias da faculdade e estágio estão me fazendo bater recordes de sono.

Já fiquei até ás 8 da manhã acordada, e hoje, dormi 14 horas praticamente seguidas. O que a minha psiquiatra diria desta atitude?

Enfim, preciso dar um jeito de (conseguir pagar a prestação, de passear na grama do parcão) ajeitar esse meu fuso horário, pois sim, tenho trocado o dia pela noite. Não é hoje que eu coloco isso em dia, mas tem que ser ainda nessa semana, pois, semana que vem eu volto á estagiar, e não posso dormir até as 18hs da tarde (sim, dormi até esse horário).

Eu tento, mas ficar acordada conversando com as pessoas na internet, vendo seriados, e fazendo qualquer coisa idiota parece mais interessante do que dormir.  O que de fato até pode ser, mas eu gosto de dormir, porém, á noite, e não durante o dia.

É possível que eu nem durma hoje, pois, tenho que sair com uma amiga e ir ao médico, tentarei depois disso ficar acordada para ter sono á noite, mas acho difícil  , porém, necessário para regular meu sono.

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Fonte da imagem: Página do Facebook Pimenta Doce – Moda e Beleza

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Foda

Agora peguei essa mania de trocar o dia pela noite, muito, muito tenso vai ser quando eu voltar a trabalhar (vide a hora da postagem, não, eu não dormi ainda)! hahahaha

A inspiração para esse post veio após eu assistir o 1° episódio da 7° temporada do seriado Skins UK (já falei dele aqui).

E, cara, tem uma personagem que eu sempre achei foda, fodástica, super mega ultra foda forever, a Effy.

Nessa temporada ela reaparece ( personagem era da 3° e 4° temporada) pois, é o fim dessa série (vou chorar litros no último episódio, com certeza), e sim, ela surge MAIS FODA DO QUE NUNCA, fazendo assim eu pensar que… Cara, quando eu crescer vou ser igualzinha a ela!

Eu sei, eu sei, para uma mulher adulta de 25 anos, se espelhar em personagens de seriados adolescentes é um pouco de imaturidade, mas, FODA-SE eu quero ser Effy!

Não é querer ser ela, mas seria legal se eu tivesse um pouco da atitude dela, pessoas de atitude me inspiram muito, deve ser por isso que me identifico com essa personagem.

Sem contar o bom gosto dela, a maneira de se vestir, a frieza e o coração de gelo, isso, nossa, me deixa impressionada, queria eu ter um pouco, só um pouquinho dessa frieza para conseguir o que eu quero.

Enfim, ela é o cara, que, dentro todos os personagens dos inúmeros seriados que eu assisto, ela é a mais foda de todas, fim!
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terça-feira, 9 de julho de 2013

A Surpresa de uma Crítica

Esses dias um conhecido que eu não conheço me comentou: “Tô aqui lendo teu blog”. No que eu respondi: “Nem perde teu tempo, é só besteira”. E ele disse: “É tipo um diário?”

E eu fiquei: “…”

Isso daqui tem cara de diário por acaso? E se for um diário? Algum problema nisso?

Brincadeiras á parte, eu mal conheço a pessoa em questão, e o que ela pensa sobre o blog, mas, a pergunta me gerou um desconforto pelo fato de eu não acreditar que o meu blog seja muito diferente dos outros blogs (tirando o fato de eu não escrever com frequência). Sabe? Ou a pessoa não conhece muitos blogs ( o que eu acho difícil porque ele me comentou que escrevia em DOIS), ou os blogs que ele conhece são de conteúdos diferentes.

Ok, cada um tem a sua opinião, eu não me importo em classificarem meu blog na categoria “Diário”.  Acontece que ele não é. Na minha opinião, não se encaixa nisso.

O fato de eu me basear em situações que acontecem em minha vida para dar origem aos assuntos dos posts é o que a gente chama de “história de vida”, meu caro conhecido. É comum, caso não saiba, que é isso que a maioria das pessoas fazem ao escrever, se baseiam em conhecimentos próprios para poderem falar sobre coisas das quais de fato conhecem.

Então, antes de dar uma breve espiadela aqui, e já julgar com “é um diário”, se aprofunde mais no assunto, leia um post de cada mês aqui, tire suas conclusões somente após isso, pois, é necessária uma boa pesquisa antes de classificar este blog MARAVILHOSO que eu escrevo há 4 anos, ok ?

Quer algo diferente? Que fale assuntos pertinentes ao que você se interessa? ESCREVA VOCÊ UM. Aqui, quem escolhe a pauta, quem define o momento de escrever, e quem resolve responder os comentários sou eu. E bom, não satisfeito? O mesmo caminho por onde veio, é o mesmo caminho que te leva para fora daqui.

Esse post é apenas um desabafo, sobre pessoas que falam demais, acham demais, se acham demais. Não é para nenhum leitor específico, pois quem me lê, sabe que eu jamais trataria mal um bom leitor. Apenas esses babacas que entram aqui uma vez e acham que conhecem o conteúdo inteiro deste blog.

Ufa, mais leve!

Beijos =)